quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sonho Suicida


Ela sonha sobre como isso vai terminar, aproxima-se de si rapidamente, deixando uma vida de medo, ela apenas queria que sua mente ficasse limpa. Ela fantasia a sua morte, vai se matar prendendo a respiração. Seu sonho suicida, vozes lhe dizendo o que fazer, seu sonho suicida.. Ela clama: - Me ajude, me conforte, me faça parar de sentir o que estou sentindo agora.

A corda está ali, ela encontrou uma utilidade, vai se matar, vai colocar a cabeça no laço. Seu sonho suicida.. Sonhando com uma saída.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

'Cada leve toque, provoca em mim um choque.'


Por esses dias alguns sentimentos estão à flor da pele. Sinceramente ela não sabe dizer o porquê. Ela queria entender, queria realmente entender, não só pra ela, mais pra poder explicar. Explicar porque ela quer e não quer ao mesmo tempo, seria tão mais fácil não ter que decidir nada. Decisão???? Não!! Ela não quer decidir nada, está cedo demais pra isso, não quer decidir nada, não pelo menos agora, está cedo demais. A poeira ainda não abaixou, o turbilhão que se tornou sua vida, ainda gira rápido demais. Vamos com calma, ela diz ao coração, dê tempo ao tempo, tudo vai se encaixar, tudo logo, logo estará em seu lugar. Mais é esse seu maior problema, ela não quer mais este lugar, já está cansada dessa atmosfera, mudança, mais mudar pra onde, mudar o quê, necessariamente o que ela quer mudar? Seria mudar suas condições físicas ou psicológicas, emocionais talvez. Ela quer sair do cárcere, cansou da prisão, é assim que ela se sente, presa a um passado, uma realidade que não volta mais. E por muito tempo ela sonhou com ela, talvez não fosse sonho, seria obsessão, uma doença, um câncer, que dominou a sua vida por muitos e muitos anos. E já doente, debilitada, tomou uma decisão, chega! Ela quer se curar, quer retirar o tumor, quer exterminar o sofrimento. Ser otimista parece fácil para alguns, mais não pra ela, ela tenta pensar positivo, tenta achar que agora tudo vai dar certo, a cura chegou. Ela precisa de ajuda, precisa mudar, sair da mesmice cotidiana, mudar de ares, de atmosfera, talvez a atmosfera tóxica do maior planeta do Sistema Solar, toxidade faz bem às vezes, talvez não seja tão ruim assim, o que aparentemente é ruim no começo, pode ser um belo recomeço afinal. Por mais difícil que seja tentar, por mais que seja difícil recomeçar, ela está começando a se entregar de novo, e nessa entrega ela tem momentos de conflito, uma parte sabe que o fim será trágico como todos os outros, e a outra parte luta pra que não seja assim, seu medo é que a parte desesperançosa vença, tem medo que o medo domine, mesmo sabendo que já é dominada por ele. Ela sente tanto medo, é tão dominada, está cega de pavor, tem medo de tudo, chega a parar de respirar pra não engasgar, mais ela precisa que o ar entre em seus pulmões, precisa levar oxigênio ao cérebro, estar lúcida, para tomar a decisão certa, mesmo não querendo decidir nada agora. Infelizmente a sua indecisão pode machucar, o que ela menos deseja é pausar a vida de alguém, fazer com que esse alguém a espere, aguarde a sua decisão, seu lampejo de lucidez. Siga, mas siga em frente, na direção contraria do seu fracasso, seja forte, lute por ela, a ajude a se libertar dessa prisão, mas tome cuidado, essa borboleta mais parece um campo minado, uma bomba prestes a explodir, um tic-tac com o peso de muitos anos, não se sabe ao certo o que sairá lá de dentro, se não for coisa boa, a perdoe, ela imaginou ser o que não era, não a julgue, ela pensou estar preparada. Mas, se for coisa boa, aproveite ao máximo o que ela lhe proporcionar, não a deixe chorar, surpreenda-a, faça-a se sentir desejada, querida, e principalmente importante, a indiferença nunca é a melhor solução. As decisões que ela tomou dali em diante, foram meramente impensadas e ligeiramente egoístas, ela realmente pensou em si, mais pensou direito, pela primeira vez, se amar, antes de amar os outros, será que ela consegue? Será que é tão egoísta assim, querer um tempo pra si mesma, se dedicar e dedicar as suas atitudes pura e exclusivamente a si mesma. As bombas camufladas estão submergindo, tome cuidado, ela é um cristal, fino, e delicado, muito mais frágil do que parece. Interessante, segura e desacompanhada. Aproveite de sua fragilidade, a torne forte, eu sei que força você tem, a pegue no colo, dance, faça cócegas, a proteja dos males do mundo, ela precisa da sua proteção. Não a sufoque, aprecie com moderação, não deixe que ela se sinta acuada, presa de novo, os nós, que se tornaram correntes com o tempo, ainda apertam, impedindo a circulação sanguínea correr livremente. Cure seus medos, cante, toque, leve-a para onde ela nunca foi. Satisfaça-a alma.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

'Medo'


Hoje ela sentiu medo, medo de perder quem se ama, é muito difícil não poder fazer nada diante de situações assim, ficar de mãos atadas sabendo que alguem que se ama sofre. Havia momentos que lhe faltava o ar, seu coração acelerado, sem descanso, doía as mãos ainda atadas. A angústia de não ter notícias apertava mais e mais seu estômago. Até que no final da noite a angústia teve fim, e lá vem a notícia, sofrimento extinto afinal.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

'Especialmente hoje'


"Hoje é um dia especial pra ela, é o seu aniversário, tantos sorrisos e abraços, desejos de felicidade, saúde e paz. Ela retribui com um sorriso, abraça, beija, aperta a mão, mais todos já sabem que o sorriso que ela leva no rosto, não é a vida que ela leva. Por dentro dói, a ferida sangra, uma hemorragia que ela nunca vai conseguir estancar, ela sabe que há uma solução, mais o destino não tem coragem de corrigir o erro que ele cometeu. Aquele tropeço que a vida dela deu ainda faz doer os dedos dos pés, mais a dor foi se alastrando com o passar do tempo, porque ela sabia que a cada dia que se passava, era menos um dia no caminho que ela tinha traçado, e os dias se tornaram meses, os meses se tornaram anos. E hoje é só mais um dia a relembrar aquela antiga dor, hoje dói mais, porque algumas outras feridas foram se juntando àquela, e agora é um tumor, ela quer realmente retirar. Mais a vida fica pregando peças nela, surge uma esperança de recomeço, uma esperança de estancar aquela hemorragia insistente, e no começo ela tem certeza de que vai sarar, ai tem risos, beijos, mãos dadas, e a certeza vira uma quase certeza, ai tem beijos e mãos dadas, um sorriso as vezes, pra disfarçar, a certeza, que já estava quase se apagando, some, some na escuridão da ilusão que ela havi criado, e não existem mais beijos, nem risos, fica insuportável, sufocante, nesse estágio já não existe mais esperança, e ai, tudo é exterminado, e lá se vai, mais um, mais um sofrimento iminente, mais uma desilusão provocada, e mais uma ferida aberta. Ela já está cansada de sofrer, e de provocar sentimentos nos outros, ela procura a cura pra hemorragia, e procura, procura, procura, e percorrendo esse caminho, ela vai apodrecendo tudo que toca, muda a vida de alguns, e infelismente, nunca essa mudança é positiva. Ela tenta ser agradável, tenta ser divertida, tenta sonhar, mais hoje seu sofrimento já amortece a queda, ela já não sente mais, não sente mais nada, ela não consegue, e pelo que perece, não vai conseguir. Não sonha, não vive, apenas respira. Hoje, nem todos os presentes do mundo fariam por ela, o que um simples toque faria. Especialmente hoje."

sábado, 18 de julho de 2009

"Feridas"


“Ela está diferente hoje, acordou de outra maneira, não queria levantar da cama, parecia pesar muito mais do que realmente pesava. Ela estava se sentindo sozinha e desprotegida, tinha o desejo se ficar sozinha, mais também não suportava a solidão, queria voltar à antiga vida, mais ao mesmo tempo não via a hora de chegar o próximo dia, próximo minuto pra ser vida nova, conflitos internos a afligiam. Ela tinha o desejo se tornar uma mulher melhor, desejava a vida que tinha na infância, havia tanta tranqüilidade naquela casa, havia despreparo, eu sei, mais também havia algo que ela não sabia explicar, algo que a protegia, e que ela achava que jamais seria rompido. Aquele casulo, ela quer voltar pra dentro dele de novo, não quer mais viver nesse mundo, está cansada de sofrer, está cansada da solidão que vive sua alma. Não quer mais contato com o mundo exterior, já se decepcionou muito e saiu muito machucada, e algumas feridas ainda estão em carne viva e doem muito. Havia uma maneira de acabar com a dor, ela voltou a dormir, pra nunca mais acordar.”

quarta-feira, 15 de julho de 2009

"Compreensível"


"É compreensível que você não esteja no mesmo nível de conciência que eu, a conciência também evolui de acordo com a evolução de cada um, não estou dizendo que você não tenha conciência, só que ela não tem a mesma maturidade que a minha. Maturidade essa que mais parece um imenso abismo diante de nós, no início eu não imaginava que ele seria tão grande, mais com o tempo ele foi crescendo, e ficando cada vez mais gigantesco. Isso dói, não por mim, eu já sou amortecida, anestesiada das dores do amor, dói por você, tão novinho, tão inocente, tão imaturo. A falta que maturidade faz mal para as pessoas que estão a sua volta, porque priva elas da vida que há lá fora. Não posso continuar vivendo nessa mesmisse, a vida é muito maior que isso, eu tenho sonhos, quero muito realizá-los, estou enlouquecendo com a idéia do seu sofrimento, minha alma dói, mais tenho a sensação de que ela está ficando leve com o passar das horas. Era essa a minha profunda tristesa, agora eu sei oque me aflige, agora eu sei oque está me derrotando. Preciso voar, preciso sair, sair dessa escuridão que tomou conta da minha vida. É compreensível, num é?!"

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Olá

Aqui começa uma incrivel jornada ao meu mundo.
Sejam Bem Vindos Ao "INCRÍVEL MUNDO DE BRUNA OSBOURNE".

bjs